A composição do ethos na retórica epistolar: entre Erasmo de Roterdã e Francisco Rodrigues Lobo

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Fernando Brescancini Munhós

Resumo

Este texto visa apontar algumas características da retórica epistolar na redescoberta da tradição clássica por parte dos humanistas dos séculos XV e XVI. Como o gênero se readapta às diferentes circunstâncias históricas e culturais e de que forma a carta deixa de exigir a rigidez da ars dictaminis medieval e passa a abranger o universo da sermo familiaris de Cícero. Dessa forma, pretende-se observar como Erasmo conceitua a ideia de carta no século XVI, atingindo a noção de variedade e, um século depois, o português Rodrigues Lobo mostra sinais de que essa redefinição havia já encontrado um consenso coletivo que, a partir dela, condiciona a prática epistolar a uma racionalidade cortesã particular.

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Como Citar
Brescancini Munhós, F. . (2022). A composição do ethos na retórica epistolar: entre Erasmo de Roterdã e Francisco Rodrigues Lobo. Rétor, 4(2), 182–199. Recuperado de http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/124
Seção
Artículos