http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/issue/feedRétor2023-01-26T18:48:57-03:00Alejandra Vitalerevistaretor@gmail.comOpen Journal Systemshttp://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/180A (não) retórica do fascismo: uma interseção filosófica a partir da retórica realista2023-01-26T18:45:44-03:00Lara Ferreira Lorenzonilaralorenzoni7@gmail.com<p class="p2"><em>É possível que a retórica, a milenar arte de convencer pela palavra, seja projetada pelo viés da filosofia política, reflexionando-se sobre quais regimes melhor se lhe adequariam. Quanto aos democráticos, parece não haver dúvidas de que são o seu ambiente natural, mas o tema gera questões com relação aos autoritarismos. Pensando nos extremos, coloca-se a indagação: o fascismo, apesar de todas as barbaridades fisicamente perpetradas e de tudo o que atualmente representa, refletido no plano meramente discursivo e fora do panorama interpretativo dos direitos humanos, de maneira geral, seria um fenômeno retórico, nos termos da retórica realista? Esse é o problema que o presente artigo busca responder.</em></p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023 http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/174A metáfora do pintor em Platão, República 102023-01-23T20:45:18-03:00Maria do Céu Fialhomcfialhofluc@gmail.com<p class="p1"> </p> <p class="p2"><em>A elaborada construção da República progride, passo a passo, até uma conclusão final, irrefutável para os interlocutores de Sócrates, na edificação da cidade ideal: a mimese e, em particular, o teatro trágico não têm lugar nessa cidade, pelo seu vazio ontológico e pela ilusão e consequente desvio da razão. Todavia, o Sócrates platónico argumenta com frequente recurso a metáforas, a alegorias. A própria estruturação do livro 1 sugere, por antecipação poética, o curso da ‘acção’ dialógica. Ou seja: o leitor ou ouvinte vai apreciando como o Filósofo recorre àquilo que rejeita, rendido ao seu encanto e consciente da sua carga persuasiva. Proponho-me, pois, em matéria de compreensão de como o teatro (a tragédia) é excluído da cidade perfeita, seguir o fio da discussão e os passos de argumentação que parecem conter deliberado vício e contradição para se chegar à eliminação da arte mimética (versus teatro) da pólis perfeita, apoiada num argumento de analogia decisivo: o da desvalorização ontológica da pintura, como mimese de aparências. Em todo o percurso dialógico, porém, se o poder da persuasão decorre do apelo à inteligência (noesis) e ao entendimento (dianoia), pela lógica argumentativa, decorre, também, da força da sugestão de recursos poéticos. É, afinal, este mesmo processo de persuasão que leva Sócrates a admitir na cidade a retórica epidíctica da poesia de encómio a varões ilustres e a heróis. Ora esse constitui o espaço paradoxalmente aberto àquilo, precisamente, para que Sócrates alerta como perigo: o encanto do impreciso, que escapa à avaliação judiciosa. Eis o caso e a função do recurso à metáfora desenvolvida da pintura, preparada a desvalorização desta arte pelo recurso ao argumento comparativo do espelho. Afinal, a imagética artística deleita e reforça a adesão do leitor à proposta platónica, numa dinâmica que facilmente se condensa em delectare, mouere, docere.</em></p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023 http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/175"Justo Ministro, amado do senhor": A parenética por ocasião do atentado ao marquês de Pombal (1776)2023-01-23T20:49:42-03:00Isabel Drumond Bragaisabeldrumondbraga@gmail.com<p class="p1"><em>Na época moderna, ocasiões como doenças, atentados e mortes de figuras que desempenhavam cargos de poder não ficavam alheias à pregação de sermões, os quais podiam ser impressos. Nesse sentido, o fracasso do atentado perpetrado ao marquês de Pombal, em 1776, constitui um bom exemplo do estudo das manifestações de parenética epidítica que, em seguida, tiveram lugar. O estudo da linguagem utilizada pelos pregadores evidencia relações próximas com a teoria política, bem patentes em sermões dedicados a figuras da governação.</em></p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023 http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/176Retorica e Antiretorica nell'Utopia di Tommaso Moro: dall'inventio letteraria alla conversione filosofica 2023-01-23T20:55:57-03:00Gianfranco Ferrarogianfranco.ferraro@gmail.com<p class="p1"><em>L’Utopia di Tommaso Moro presenta numerose architetture retoriche che, per vie più o meno lineari, possono essere ricondotte ai modelli di retorica antica, in particolare a quelli di Aristotele, Cicerone e Quintiliano. In modo particolare, emerge in modo decisivo uno degli obiettivi fondamentali che guidavano l’antica retorica, la persuasione. Se al lettore non è presentato un trattato filosofico, ma una composizione che pretende, attraverso un racconto, di modificare alcune opinioni politiche e filosofiche, o di mettere in questione la legittimità di altre, questo avviene attraverso un’attenta ripresa di strumenti retorici e in particolare di quell’aspetto dell’antica ars retorica consistente nell’inventio. Entrambe le parti in cui il testo è suddiviso sono infatti del tutto tratte dalla fantasia dell’autore, per quanto questi abbia cura di legare la sua materia a contenuti verosimili di realtà. Proprio attraverso l’uso dell’inventio, l’Utopia sembra potersi inscrivere, in questo modo, nel modello protrettico antico, collocandolo nelle nuove condizioni dell’umanesimo del XVI secolo. L’uso strumentale della retorica sembra tuttavia contraddire il suo rifiuto programmatico da parte di Moro, giustificato dalla necessità di garantire un accesso alla verità che, proprio come accadeva nel modello platonico, deve espungere il più possibile figure che non siano quelle della filosofia. L’analisi del rapporto tra utopia e retorica ci consente, in questo modo, di avvicinare alcune delle contraddizioni storicamente rilevabili del genere utopico, quella tra uso della materia letteraria e fedeltà filosofica, quella tra concetto veritiero e sua trasmissione attraverso figure di pura invenzione, quella tra persuasione e conversione. Infine, tale analisi consente di comprendere il racconto utopico come una “formazione di compromesso” tra istanze represse e codici linguistici, rivelando in tal senso le forme con cui si determina l’obiettivo ultimo dell’Utopia: una conversione utopica.</em></p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023 http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/177Da metafísica à retórica: que desafios?2023-01-26T18:31:19-03:00Rui Alexandre Gráciorgracio@gmail.com<p class="p1"><em>A expressão “da metafísica à retórica” remete-nos desde logo para o confronto secular entre a filosofia metafísica e a retórica. No quadro do pensamento contemporâneo e da chamada “viragem retórica”, analisam-se os desafios que esta mudança implica em termos de imagem de pensamento. Como é que a assunção da retoricidade da linguagem conduz a abandonar o representacionalismo, o essencialismo e o fundacionalismo característicos do gesto metafísico? E que deslocamentos provoca isso em termos epistemológicos? Quem é que, em Portugal, mais aprofundadamente abordou esta temática filosófica e que desenvolvimentos lhe deram continuidade em termos da teoria retórico-argumentativa? Porque se torna necessária uma imagem argumentativa do pensamento? Eis algumas questões a que este artigo propõe tematizar.</em></p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023 http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/178Las raíces tipológicas de la reapropiación herculaniana del locus “historia magistra vitae”2023-01-26T18:36:40-03:00Ricardo Ledesma Alonsoricardoledesmaalonso@comunidad.unam.mx<p class="p1"> </p> <p class="p2"><em>Este artículo pretende profundizar en el carácter del locus “historia magistra vitae” empleado por los escritores europeos durante el siglo XIX. Se enfoca aquí particularmente el pensamiento del poeta, novelista e historiador portugués Alexandre Herculano. Como muchos de sus contemporáneos, él recuperó la máxima latina y la utilizó en diferentes partes de su obra. El argumento principal de este trabajo es que dicho locus sufrió una transfiguración radical bajo el pensamiento de autores como Herculano, esto debido a la influencia de la corriente romántico-historicista y al sustrato tipológico-cristiano que le era implícito. Así, desde el punto de vista inédito del historicismo romántico, la “historia maestra de la vida” ya no hacía referencia a la ejemplaridad de las acciones de una naturaleza humana inmutable, sino que apuntaba a la gestión de la “nación” como entelequia.</em></p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023 http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/179Retórica y teología en el siglo XVII en Portugal: el caso del padre António Vieira2023-01-26T18:41:22-03:00Porfírio Pintoporpinto@gmail.com<p class="p1"> </p> <p class="p2"><em>Durante dos siglos (entre mediados del s. xv y mediados del s. xvii), retórica y teología han establecido un diálogo proficuo en post de la renovación de los estudios teológicos (studia divinitatis), frente a la exhausta escolástica, recurriendo a las posibilidades concedidas por los estudios humanistas (studia humanitatis), mayormente la filología y la historia crítica. Ese diálogo sería interrumpido con la aparición de la manualística (fines del s. xvii) y la “muerte” de la retórica bajo los golpes del racionalismo (Descartes), del empirismo (Locke) y del jansenismo (Pascal). Una de las últimas expresiones de ese diálogo la encontramos en las obras del jesuita António Vieira, que aquí estudiamos en su doble función: como orador sacro y como teólogo.</em></p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023 http://www.aaretorica.org/revista/index.php/retor/article/view/181Estudios del discurso. The Routledge Handbook of Spanish Discourse Studies2023-01-26T18:48:57-03:00Raquel Martínez Ballestrínrmb64@gcloud.ua.es<p>.</p>2023-01-26T00:00:00-03:00Derechos de autor 2023