Figuração do Decoro, segundo Critilo

Conteúdo do artigo principal

Jean Pierre Chauvin

Resumo

Neste artigo, propõe-se reler as Cartas Chilenas, atribuídas a Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), examinando-se nelas o retrato físico e moral do governador d. Luís da Cunha Meneses, estendida a seus homens de confiança personificados no poema. A abordagem leva em conta o intertexto com poetas satíricos considerados modelares, a exemplo de Horácio; também se observa como os versos aludem às lições de Aristóteles, Horácio e Cícero sobre o decoro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Chauvin, J. P. (2025). Figuração do Decoro, segundo Critilo. Rétor, 14(2). https://doi.org/10.61146/retor.v14.n2.217
Seção
Artículos

Referências

Alexandre Júnior, M.; Alberto, P. F.; Pena, A. do N. (2012). Introdução. In: Aristóteles. Retórica (pp. XII-LXXI). São Paulo: Martins Fontes.

Aristóteles. (2020). Ética a Nicômaco. 4ª ed. 2ª reimp. Trad. E. Bini. São Paulo: Edipro.

Aristóteles. (2012). Retórica. Trad. M. Alexandre Júnior; P. F. Alberto; A. do N. Pena. São Paulo: Martins Fontes.

Aristóteles. (2012). Retórica a Alexandre. Trad. E. Bini. São Paulo: Edipro.

Carvalho, M. do S. F. de. (2007). Poesia de Agudeza em Portugal. São Paulo: Humanitas/Edusp.

Cícero. (2017). Dos Deveres. Trad. C. H. Gomes. Lisboa: Edições 70.

D’Agostinho, M. H. S. (2012). Arquitetura, Retórica e Decoro na Antiguidade. In: A. Muhana et al (orgs.). Retórica (pp. 191-230). São Paulo: IEB/Annablume.

Dejean, J. (2005). Antigos contra Modernos: as guerras culturais e a construção de um fin de siècle. Trad. Z. Maldonado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Furtado, J. P. (2016). Introdução. In: T. A. Gonzaga. Cartas Chilenas. 5ª reimp. São Paulo: Companhia das Letras, p. 9-22.

Gonzaga, T. A. (2016). Cartas Chilenas. 5ª reimp. São Paulo: Companhia das Letras.

Hansen, J. A. (2004). A Sátira e o Engenho: Gregório de Matos e a Bahia do Século XVII. 2ª ed. Cotia: Ateliê.

Hansen, J. A. (2008). Notas sobre o Gênero Épico. In: TEIXEIRA, Ivan (org.). Épicos (pp. 17-91). São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Hespanha, A. M. (2008). As Cores e a Instituição da Ordem no Mundo do Antigo Regime. In: J. F. Furtado (org.). Sons, Formas, Cores e Momentos na Modernidade Atlântica: Europa, Américas e África (pp. 345-359). São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: Fapemig/PPGH-UFMG.

Horácio. (2020). Arte Poética. Trad. Guilherme Gontijo Flores. Belo Horizonte: Autêntica [Edição Bilíngue].

Kossovitch, L. (1994). Contra a Ideia de Renascimento. In: NOVAES, Adauto (org.). Artepensamento (pp. 59-68). São Paulo: Companhia das Letras.

Lapa, M. R. (1996). Prefácio [Tomás Antônio Gonzaga]. In: D. Proença Filho (org.). A Poesia dos Inconfidentes (pp. 533-555). Rio de Janeiro: Nova Aguilar.

Marques, P. (2022). A quem Puder Rir: fontes e normas da sátira luso-brasileira. In: M. Lachat; Autor (Orgs.). As Letras na Terra do Brasil (séculos XVI a XVIII): uma introdução (pp. 105-143). Cotia: Ateliê.

Romagnoli, D. (1995). La Courtoisie dans la Ville: un modele complexe. In: _____. (Dir.). La Ville et la Cour: Des bonnes et des mauvaises manières (pp. 25-87). Paris: Fayard.